Como comenta o entendedor de engenharia Paulo Twiaschor, reduzir o consumo de energia em edificações urbanas é um desafio cada vez mais urgente, especialmente diante do crescimento populacional e da pressão sobre os recursos naturais. Dessa maneira, adotar estratégias inteligentes e acessíveis pode transformar o desempenho energético dos prédios sem exigir grandes investimentos iniciais.
Uma vez que a eficiência energética em ambientes urbanos começa com pequenas decisões que, quando somadas, geram impactos significativos no consumo. Interessado em saber como? Entenda, nesta leitura, como essas estratégias funcionam na prática, e por que elas são fundamentais para o futuro das cidades.
Por que a eficiência energética é essencial nas cidades?
Em áreas urbanas, o consumo de energia é concentrado e contínuo, devido à grande quantidade de edifícios residenciais, comerciais e industriais. Segundo o conhecedor Paulo Twiaschor, essa demanda elevada contribui para o aumento das emissões de carbono, sobrecarga nas redes elétricas e elevação dos custos operacionais das edificações.

Tendo isso em vista, a eficiência energética deve ser tratada como uma prioridade nos centros urbanos, tanto por seu potencial de economia financeira quanto pelos benefícios ambientais. Porém, otimizar o uso da energia não significa apenas cortar gastos, mas também garantir conforto, segurança e sustentabilidade para quem utiliza os espaços.
Como aproveitar a iluminação natural para economizar energia?
A iluminação natural é uma das formas mais simples e eficazes de reduzir o consumo de energia elétrica em edificações, de acordo com Paulo Twiaschor. Assim sendo, quando bem planejada, ela pode suprir boa parte da necessidade de luz durante o dia, diminuindo a dependência de lâmpadas artificiais.
Para isso, é importante considerar a orientação solar do edifício, utilizar aberturas bem posicionadas, como janelas amplas e claraboias, e adotar materiais que favoreçam a entrada de luz, como vidros transparentes ou translúcidos. Isto posto, cortinas e películas podem ser usadas para evitar o excesso de calor sem comprometer a luminosidade. Ou seja, soluções arquitetônicas simples, se bem aplicadas, podem proporcionar ganhos relevantes na redução do consumo energético, especialmente em áreas comuns de prédios comerciais e residenciais.
Isolamento térmico faz diferença no consumo de energia?
Sim, e muito. O isolamento térmico contribui diretamente para a redução do uso de ar-condicionado e aquecedores, dois dos maiores vilões do consumo de energia em edificações urbanas. Conforme destaca o entendedor de engenharia Paulo Twiaschor, ao manter a temperatura interna mais estável, o ambiente exige menos esforço dos sistemas de climatização.
Existem diferentes formas de garantir um bom isolamento, como o uso de mantas térmicas, telhas termoacústicas, vidros duplos e revestimentos com propriedades isolantes. Inclusive, além de reduzir o consumo, essas soluções também promovem conforto térmico, beneficiando os ocupantes dos espaços. Sem contar que o investimento em isolamento térmico tende a se pagar rapidamente com a economia obtida nas faturas de energia, tornando-se uma solução eficiente e financeiramente viável para edifícios de todos os portes.
Quais outras ações práticas ajudam a economizar energia?
Além das estratégias já citadas, há outras medidas que podem ser incorporadas no dia a dia de edifícios urbanos para promover a eficiência energética. São ações acessíveis e de fácil aplicação, mas que geram resultados expressivos quando mantidas de forma contínua.
- Substituição de lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por LED
- Manutenção preventiva de sistemas elétricos e de climatização
- Uso racional de elevadores e escadas
- Campanhas de conscientização entre moradores ou funcionários
- Reaproveitamento de equipamentos em bom estado, com foco em eficiência
- Implantação de sistemas de automação para controlar luzes, climatização e equipamentos de forma inteligente.
A adoção dessas práticas exige envolvimento coletivo e uma gestão comprometida com o consumo consciente. Aliás, o comportamento dos usuários também desempenha um papel crucial na redução do gasto energético, complementando os esforços técnicos, como pontua o conhecedor Paulo Twiaschor.
Reduzindo o gasto de energia com escolhas inteligentes
Em última análise, a redução do consumo de energia em edificações urbanas é perfeitamente possível, desde que haja planejamento, engajamento e uso de soluções adequadas à realidade de cada prédio. Assim sendo, mais do que uma busca por economia, essas estratégias refletem uma nova forma de pensar a construção e a ocupação dos espaços urbanos: uma visão que prioriza o uso racional dos recursos, a sustentabilidade e o bem-estar coletivo.
Autor: Anastasia Petrova