Como comenta Rodrigo Balassiano, os derivativos financeiros são instrumentos que desempenham um papel crucial nos mercados financeiros, permitindo que investidores e instituições mitiguem riscos, especulem sobre movimentos futuros de preços e realizem estratégias de investimento complexas. Neste artigo, vamos explorar dois tipos populares de derivativos: opções e contratos futuros.
O que são opções?
De acordo com o diretor da ID Serviços Financeiros, Rodrigo Balassiano, as opções são contratos financeiros que conferem ao seu titular o direito, mas não a obrigação, de comprar (opção de compra) ou vender (opção de venda) um ativo subjacente a um preço pré-determinado (preço de exercício) em uma data futura especificada (data de vencimento). O ativo subjacente pode ser uma ação, um índice, uma commodity ou até mesmo uma moeda.
Logo, as alternativas de compra dão ao titular o direito de comprar o ativo subjacente, enquanto as opções de venda dão o direito de vender. O titular paga um prêmio pelo contrato de opção ao vendedor (também chamado de escritor). O vendedor, por sua vez, assume a obrigação de vender ou comprar o ativo subjacente, se o titular decidir exercer a opção.
Desse modo, como indica Rodrigo Balassiano, essas opções oferecem flexibilidade aos investidores, permitindo que eles lucrem com movimentos compatíveis de preços do ativo subjacente, enquanto limitam suas perdas em caso de movimentos desfavoráveis. Além disso, as opções podem ser usadas para proteger uma carteira de investimentos contra riscos de queda de preços, conhecidos como hedge.
O que são contratos futuros?
Já os contratos futuros são acordos confiantes entre duas partes para comprar ou vender um ativo específico a um preço acordado em uma data futura. Ao contrário das opções, os contratos futuros impõem obrigações tanto para o comprador quanto para o vendedor. Os ativos subjacentes comuns incluem commodities, moedas, índices e taxas de juros.
Dessa forma, como aponta o homem de negócios Rodrigo Balassiano, os contratos futuros são negociados em bolsas de futuros, onde as partes concordam com os termos do contrato, incluindo o tamanho do contrato, o ativo subjacente, a data de vencimento e o preço. A liquidação dos contratos futuros pode ocorrer de duas maneiras: por entrega física do ativo subjacente ou por liquidação em dinheiro, onde a diferença entre o preço acordado e o preço de mercado é liquidado.
Os contratos futuros oferecem aos investidores a oportunidade de lucrar com a especulação de preços futuros de ativos e a capacidade de proteger-se contra riscos de preços. Por exemplo, um produtor de commodities pode usar contratos futuros para proteger-se contra quedas de preços, fixando um preço de venda antecipado.
Quais são os riscos que devem ser levados em consideração?
Conforme explica Rodrigo Balassiano, embora os derivativos financeiros tenham várias oportunidades, é importante entender os riscos associados a eles. A negociação de opções e contratos futuros envolve um alto grau de alavancagem, o que significa que um pequeno movimento desfavorável nos preços pode resultar em perdas significativas. Portanto, é fundamental que os investidores compreendam completamente esses produtos e estejam dispostos a assumir os riscos envolvidos.
Além do mais, os derivativos são complexos e permitem um conhecimento sólido do funcionamento dos mercados financeiros. É recomendável buscar aconselhamento de profissionais financeiros protegidos antes de se envolver nesse tipo de investimento.
Por fim, como pontua o empresário Rodrigo Balassiano, os derivativos financeiros, como opções e contratos futuros, desempenham um papel importante nos mercados financeiros, fornecendo oportunidades de investimento e proteção contra riscos. Eles oferecem flexibilidade e possibilidades de lucro, mas também riscos de envolvimento. Portanto, é essencial que os investidores compreendam os procedimentos cirúrgicos desses instrumentos antes de utilizá-los, bem como estejam cientes dos envolvidos.