Desde que a pandemia de Covid-19 varreu o mundo, muitas indústrias e atividades tiveram que se adaptar às novas circunstâncias, e a cena musical não foi exceção. A banda paulistana Armada não escapou dessa realidade. Assim que gravaram os instrumentos e as vozes de uma música para o que se tornaria seu segundo álbum, o fechamento de estúdios e palcos os deixou em um estado de suspensão, adiando o projeto por seis longos anos. Esse hiato forçado entre seu primeiro álbum, “Bandeira Negra” (2018), e seu próximo lançamento, “Tales of Treason”, não apenas testou a paciência da banda, mas também deu origem a uma nova abordagem em sua música.
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Uma nova jornada musical
Esse período de espera não foi apenas um obstáculo, mas sim um período de crescimento e reflexão para a Armada. Eles aproveitaram esse tempo para explorar novas influências musicais e aprimorar seu som. A decisão de adotar o inglês como idioma principal para as letras das músicas foi uma evolução natural, permitindo que a banda se conectasse com um público mais amplo e diversificado. Sob a liderança de Henrike Baliú, a banda mergulhou profundamente na língua inglesa, mantendo, no entanto, um olhar atento sobre as questões brasileiras que os inspiram.
Uma ponte entre culturas
Apesar da mudança linguística, a Armada não abandonou suas raízes. Pelo contrário, eles têm continuado a explorar os temas que ecoam a realidade do Brasil contemporâneo. É um equilíbrio delicado entre a globalidade do inglês e a singularidade da experiência brasileira, uma ponte entre culturas que ressoa nas notas de cada música do álbum. As letras profundas e reflexivas de “Tales of Treason” são um testemunho da maturidade artística da banda e de sua capacidade de contar histórias envolventes através da música.
Explorando novos temas e sons
“Tales of Treason” oferece uma variedade de temas, desde reflexões sobre a divisão de uma nação até narrativas sobre a vida nas periferias urbanas. Músicas como “A Nation Divided”, “Battle Drums” e “Suburban Kids” mergulham nas complexidades sociais e políticas, enquanto faixas como “Last of My Kind” e “The Rebel Sound” exploram a individualidade e a resistência. Cada música é uma peça do quebra-cabeça que forma o retrato multifacetado da sociedade contemporânea.
Uma ode à cidade de São Paulo
Como um lembrete de suas origens, a Armada também incluiu faixas como “São Paulo City” neste álbum. Uma homenagem à cidade que os viu crescer como músicos e como indivíduos, essa música é uma celebração da diversidade e energia vibrante da maior metrópole do Brasil. Com sua batida pulsante e letras apaixonadas, “São Paulo City” captura a essência da cidade e a paixão que seus habitantes sentem por ela.
Colaborações internacionais e reconhecimento
O álbum foi gravado e mixado por Átila Ardanuy no Bavini & Ardanuy Studios em São Paulo e masterizado por Ade Emsley em Londres, na Inglaterra, dando-lhe uma dimensão internacional. Além disso, a parceria com a gravadora norte-americana Pirates Press Records para o lançamento de “Wrong Side of America” mostra o reconhecimento global do talento da banda. Essa colaboração internacional não apenas aumenta a visibilidade da Armada no cenário musical, mas também enriquece sua jornada artística com novas perspectivas e oportunidades.
Além do digital: o vinil como uma experiência
Embora o álbum esteja disponível em formatos digitais, como CD e download, a Armada não esqueceu a importância da experiência física da música. Graças à parceria com a Comandante Records, “Tales of Treason” também será lançado em LP nos Estados Unidos e na Europa, proporcionando aos fãs uma experiência auditiva imersiva e tátil. O vinil não é apenas um meio de ouvir música, mas sim uma forma de arte em si, complementando perfeitamente a riqueza sonora e lírica de “Tales of Treason”.
Maximizando a visibilidade
Contar com agências especializadas na distribuição de releases, como a Saftec, é crucial para artistas que desejam alcançar uma ampla visibilidade na mídia. Essas agências possuem conexões estabelecidas com jornalistas, editores e veículos de comunicação, o que lhes permite garantir que as informações sobre o artista e seu trabalho cheguem aos lugares certos, no momento certo. Além disso, eles têm experiência em formatar e apresentar os releases de uma forma que chame a atenção da imprensa, aumentando as chances de cobertura e exposição.
Conclusão: uma nova era para a Armada
Com “Tales of Treason”, a banda Armada embarca em uma nova era de sua jornada musical. Ao adotar o inglês como meio de expressão, eles ampliam seu alcance global sem perder de vista suas raízes brasileiras. É um testemunho da adaptabilidade e da resiliência da banda, que continua a evoluir e a desafiar as fronteiras da música contemporânea. Com uma mistura cativante de letras poéticas, melodias envolventes e uma energia pulsante, “Tales of Treason” promete cativar os ouvintes em uma jornada emocionante e inesquecível.