Casa de Luxo do Secretário Derrite Derrite: Despesas de R$ 151 mil e Declaração Inconsistente
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) arquivou o procedimento sobre a casa de luxo do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. O documento do órgão cita que Derrite afirmou ao MPSP que fechou um contrato de R$ 151 mil com a empreiteira responsável pela edificação da casa que ele está construindo em Porto Feliz, no interior paulista.
O contrato de R$ 151 mil foi mencionado como sendo o valor pago à empreiteira para realizar as obras da casa. Além disso, o documento também cita a compra do terreno por R$ 489 mil. No entanto, não há informações sobre os gastos com materiais e outros custos associados à construção da casa.
A informação foi divulgada após a apresentação de uma denúncia ao MPSP pelo deputado estadual Antonio Donato (PT). A denúncia foi motivada por reportagem do Metrópoles, que mostrou que Derrite está construindo uma casa luxuosa em um terreno de 1.200 metros quadrados, com vista para o lago da cidade.
A declaração de Guilherme Derrite ao MPSP também foi questionada por ser inconsistente com a declaração feita no ano anterior. Em 2024, Derrite declarou à Receita Federal que a casa estava avaliada em R$ 680 mil. No entanto, se considerarmos os gastos mencionados pelo secretário, o valor da casa poderia chegar a mais de R$ 1 milhão.
A decisão do MPSP de arquivar o procedimento sobre a casa de luxo de Derrite tem gerado controvérsias e questionamentos sobre a transparência dos atos do secretário. A construção da casa, considerada uma obra de grande porte, foi realizada sem licitação pública, o que levanta suspeitas sobre possíveis irregularidades na contratação das empresas envolvidas no projeto.
A decisão do MPSP também levantou questões sobre a gestão dos recursos públicos pelo governo estadual. A construção da casa de luxo de Derrite foi realizada com recursos públicos, o que aumenta a responsabilidade do secretário em relação à transparência e à ética na administração pública.
A notícia da arquivação do procedimento sobre a casa de luxo de Derrite também gerou reações dos cidadãos, que questionam a falta de transparência e a possibilidade de irregularidades no processo de contratação das empresas envolvidas na construção da casa. A decisão do MPSP reforça a necessidade de maior transparência e fiscalização nos atos do governo estadual.
A construção da casa de luxo de Derrite também foi questionada por especialistas em direito, que consideram que a declaração feita pelo secretário ao MPSP pode ser considerada uma infração administrativa. A falta de transparência e a possibilidade de irregularidades na contratação das empresas envolvidas no projeto podem ter consequências legais para o secretário.
A decisão do MPSP também tem implicações políticas, pois pode afetar a imagem da gestão pública estadual e gerar desconfiança entre os cidadãos. A falta de transparência e a possibilidade de irregularidades podem levar a uma perda de credibilidade para o governo estadual.
Em resumo, a arquivação do procedimento sobre a casa de luxo de Derrite pelo MPSP tem gerado controvérsias e questionamentos sobre a transparência dos atos do secretário. A declaração feita por Derrite ao MPSP é inconsistente com a declaração feita no ano anterior, o que levanta suspeitas sobre possíveis irregularidades na contratação das empresas envolvidas no projeto.